'Viver um jogo de cada vez' e 'não pensar no depois'. Esses foram alguns dos ensinamentos que a atacante Andressa Alves colocou na mala antes de embarcar para a Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, a terceira de sua carreira.
Forjada pelas ruas, onde jogava bola com os meninos, ela pisou num clube - o Juventus, da Mooca - pela primeira vez aos 17 anos. Após pouco mais de uma década, ela está entre as 23 jogadoras que buscam um título inédito para o Brasil.
E pensar que essa viagem rumo ao terceiro Mundial da carreira quase não aconteceu. Esquecida pela técnica Pia Sundhage por aproximadamente um ano, Andressa ganhou sua chance em abril deste ano - após sucessivos cortes entre as convocadas - brilhou contra a Inglaterra e, meses depois, chorou com a esposa Francielle ao ouvir seu nome na lista.
Batalha vencida e no melhor momento da carreira, a camisa 7 quer colocar a primeira estrela no escudo da seleção brasileira, e também coroar a carreira de Marta.